Taxa chegou a 13,2% no mês passado.
Setor de serviços contribuiu na queda de ocupação.
O desemprego voltou a subir em junho na região metropolitana de São Paulo. Na quinta alta mensal seguida, a taxa passou de 12,9% em maio para 13,2% no mês passado, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em junho de 2014, a taxa de desemprego havia sido de 11,3%.
O desemprego voltou a subir em junho na região metropolitana de São Paulo. Na quinta alta mensal seguida, a taxa passou de 12,9% em maio para 13,2% no mês passado, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em junho de 2014, a taxa de desemprego havia sido de 11,3%.
DESEMPREGO EM SP
Em %
Fonte: Dieese
No mês passado, o número de desempregados foi estimado em 1,467 milhão de pessoas, 32 mil a mais do que em maio (1,435 milhão).
De acordo com o Dieese, o resultado decorre da redução do nível de ocupação (eliminação de 42 mil postos de trabalho, ou -0,4%) e da relativa estabilidade da População Economicamente Ativa (saída de 10 mil pessoas na força de trabalho da região, ou -0,1%).
A taxa de participação, que expressa a proporção de pessoas com 10 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, manteve-se relativamente estável, ao passar de 63% para 62,9% no período em análise.
Nível de ocupação
Em junho, o nível de ocupação diminuiu 0,4%, e o contingente de ocupados foi estimado em 9.644 mil pessoas. Esse resultado decorreu das reduções nas contratações no setor de serviços (-1,1%, ou eliminação de 63 mil postos de trabalho) e, em menor proporção, na indústria de transformação (-0,5%, ou -7 mil) e na construção (-0,4%, ou -3 mil).
Esses setores não foram compensados pelo aumento nas contratações no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (2,5%, ou geração de 41 mil postos de trabalho).
Em junho, o nível de ocupação diminuiu 0,4%, e o contingente de ocupados foi estimado em 9.644 mil pessoas. Esse resultado decorreu das reduções nas contratações no setor de serviços (-1,1%, ou eliminação de 63 mil postos de trabalho) e, em menor proporção, na indústria de transformação (-0,5%, ou -7 mil) e na construção (-0,4%, ou -3 mil).
Esses setores não foram compensados pelo aumento nas contratações no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (2,5%, ou geração de 41 mil postos de trabalho).
Assalariados
Segundo o levantamento, houve diminuição de 0,9% no número de assalariados em junho em relação a maio. No setor privado, houve queda entre os sem carteira de trabalho assinada de 6,7%, enquanto os com carteira tiveram alta de 0,3%. Houve alta no contingente de autônomos, de 0,2%, e queda no de empregados domésticos (-2,1%).
Segundo o levantamento, houve diminuição de 0,9% no número de assalariados em junho em relação a maio. No setor privado, houve queda entre os sem carteira de trabalho assinada de 6,7%, enquanto os com carteira tiveram alta de 0,3%. Houve alta no contingente de autônomos, de 0,2%, e queda no de empregados domésticos (-2,1%).
Rendimento
O estudo mostrou também que houve ligeiro aumento, na passagem de abril para maio, nos rendimentos médios reais dos ocupados, de 0,7%, e dos assalariados, de 0,2%, que passaram a equivaler, respectivamente, a R$ 1.941 e R$ 1.945.
O estudo mostrou também que houve ligeiro aumento, na passagem de abril para maio, nos rendimentos médios reais dos ocupados, de 0,7%, e dos assalariados, de 0,2%, que passaram a equivaler, respectivamente, a R$ 1.941 e R$ 1.945.
Por sexo e idade
Na distribuição dos desempregados por sexo, em maio, a porcentagem era de 48,2% entre os homens e 51,8% entre as mulheres. Em junho, era de 50,1% e 49,9%, respectivamente – aumento entre os homens e diminuição entre as mulheres.
Na distribuição dos desempregados por sexo, em maio, a porcentagem era de 48,2% entre os homens e 51,8% entre as mulheres. Em junho, era de 50,1% e 49,9%, respectivamente – aumento entre os homens e diminuição entre as mulheres.
Em relação à idade, na distribuição entre as faixas etárias, os desempregados com idades entre 16 e 24 anos e entre 25 e 39 anos eram na proporção de 43,1% e 34% em maio, e de 42,1% e 34,4% em junho, respectivamente.
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